Pure Pilates
Home / Artigos

Artigos

Conheça o nosso Blog CONFERIR

Promessa de ano novo - Importância da atividade física




Todo início de ano é assim: fazemos mil promessas e planos de mudanças. Com a atividade física e os hábitos saudáveis, em geral, não é diferente. Quem aí já prometeu que iria se matricular em uma academia, começar a correr ou fazer uma dieta e não conseguiu ou então até conseguiu começar, mas não deu conta de manter?

Comece o ano novo de uma forma diferente? Tome uma atitude e combata o sedentarismo.

O sedentarismo é um grave problema. No Brasil estima-se que mais de 60% dos adultos, que vivem em áreas urbanas, não praticam atividade física.

A prática regular de exercícios físicos como o Pilates é essencial à saúde e à qualidade de vida. Melhora o tônus muscular e a flexibilidade, fortalece ossos, aumenta o gasto calórico, facilitando a perda de peso e a diminuição de gordura corporal. Tem papel na redução da pressão arterial, diminuição do colesterol total e prevenção e controle de diabetes. Portanto, comece já!

Escolha uma atividade que goste e seja natural para você, pois os benefícios são vistos com a prática regular. Se exercite pelo menos 4 vezes na semana por 45 minutos.

Importante ressaltar que as roupas e os calçados devem ser adequados à atividade escolhida.

Veja também este artigo: Os benefícios do Pilates - 10 grandes razões para você praticar

Não treine em jejum. O carboidrato é o nutriente que usamos como energia para a pratica da atividade. Por isso, antes de se exercitar, uma fruta seca, uma barra de cereais ou granola garantem a disposição.

Manter-se hidratado também é fundamental para retardar a fadiga e garantir a qualidade do treino. A cada 20 minutos, procure ingerir 200 ml de líquido, mas evite as bebidas gaseificadas.

Respeite seus limites. Inicie a atividade em ritmo lendo e vá aumentando sua intensidade gradativamente.

Antes da prática de qualquer atividade física, faça uma consulta com seu médico e ... boas aulas!

O uso do salto alto



Apesar de não haver indícios sobre quem criou o salto alto, sabe-se que ele foi muito utilizado a partir do século 17 na corte do rei Luis XIV (1643-1715), da França, que abusava do luxo, das perucas e dos saltos. Dizem as más línguas (e os registros históricos) que Luis XIV não passava de 1,60 metros, por isso adorava sapatos que pudessem aumentar sua estatura.

Hoje, esse variado e essencial acessório do guarda roupas feminino, causa além de elogios, desconfortos nos pés, joelhos e coluna se usado excessivamente.

Quando estamos sobre o salto alto, ficamos na ponta dos pés, tirando o peso do corpo dos calcanhares e o projetando para a parte anterior do pé (antepé), encurtando assim os músculos posteriores da perna. Isso pode causar dores, tendinites, fascite plantar, fraqueza muscular, exporões de calcâneos, entre outros problemas crônicos.

O uso excessivo pode trazer disfunções para a postura, em especial, para coluna lombar que permanece em hiperextensão por causa da mudança do eixo de gravidade, que fica mais anteriorizado. Problemas na postura gerada pelo desequilíbrio alteram a marcha e favorece as quedas.

Lesões nos joelhos nos tornozelos e nos pés, também podem ocorrer devido a essa alteração no eixo da gravidade.

Mas, se você não dispensa um salto para ocasiões especiais ou mesmo para o dia a dia, algumas dicas podem ser de grande ajuda:

  • Prefira sapatos com plataforma, saltos mais largos e salto Anabela. Eles distribuem melhor a carga na planta dos pés;
  • Os sapatos que prendem no tornozelo trazem mais estabilidade;
  • A altura do salto não deve ser maior que 4 cm;
  • Deixe os sapatos que apertam os dedos, de salto fino e os mais altos para ocasiões especiais;
  • Praticar atividade física ou exercícios como o Pilates, fazer trabalho de compensação muscular e alongamentos também é importante para quem fica muito tempo de salto;

Tenha sempre bom senso, tente evitar os abusos e use nossas dicas na hora de escolher o seu sapato para que seu corpo não sofra mais tarde.

Ronaldo perde peso e avança rumo à medida certa



 

Após 90 dias de treinos intensos para o quadro Medida Certa, exibido semanalmente pelo Fantástico, o ex-jogador de futebol Ronaldo já sente o gostinho da vitória sobre o sedentarismo. Com sua dieta atual, ele perdeu 8 kg dos 118,4 kg iniciais, além de ganhar 2 kg de músculos, o que eleva a perda de gordura para 10 kg. O desafio agora é perder mais 6 kg nas próximas seis semanas.
Em virtude de uma lordose, Ronaldo busca o Pilates para estabilizar a coluna através de exercícios que fortaleçam a musculatura abdominal. O objetivo da prática é diminuir as dores e corrigir a postura do ex-jogador. “Eu adoro fazer Pilates. É um treinamento em que eu sinto um resultado muito imediato”, diz Ronaldo durante o treino.


Em entrevista para a Revista Caras, o treinador do Medida Certa, Márcio Atalla, afirma que o grande segredo para uma qualidade de vida é fazer um pouco de exercício físico por dia e manter a rotina. “Não dá para radicalizar, pois você não vai conseguir manter o exagero no decorrer dos dias. Você precisa criar o hábito de se alimentar e se movimentar”.
Depois de participar de programas de emagrecimento, muitas pessoas voltam a engordar. Para manter a boa forma, Márcio Atalla diz que não se pode ter pressa na mudança e não se deve radicalizar. “Na alimentação, por exemplo, não corte nada: diminua”.
Sobre o ex-jogador, Atalla admite que ainda tem muito chão pela frente, mas não esconde o otimismo. “O Ronaldo só me surpreendeu positivamente até agora. Ele chega mais cedo do horário que a gente estabelece, quer tirar dúvidas, se interessa, abre livro, vê tabelas, presta atenção nas explicações. Ele é extremamente inteligente e bem humorado. Em todos os treinos que tivemos, ele teve bom humor. Isso é muito importante para um bom resultado. O treino é totalmente personalizado e o objetivo principal é combater essa falta de movimentação”, conta o treinador.

Pilates em 12 perguntas



1- Qual a diferença entre pilates e ioga?
A ioga é uma prática originada na Índia há mais de 5 mil anos. O pilates é uma técnica ocidental de cerca de 100 anos. Conhecida como um estilo de vida que prega a harmonia entre corpo, mente e espírito, a ioga tem um apelo metafísico. “Os exercícios são uma forma de elevação espiritual”, afirma Shakti Leal, coordenadora do espaço Nirvana no Rio. No pilates, equilíbrio e concentração são questões objetivas. Os movimentos de cada exercício são tão complexos, que é quase impossível executá-los sem uma boa dose de concentração.

2- Pilates é feito no chão ou em aparelhos?
Nos dois. Nos aparelhos, as aulas geralmente são individuais. O aluno tem total supervisão do professor. As molas permitem que cada aparelho se adapte ao corpo e à postura do aluno, sem forçar demais nem machucar. Por esses dois motivos, as aulas com equipamentos são mais indicadas a quem tem algum tipo de lesão.

No chão, é possível fazer aulas em grupos maiores, embora os estúdios normalmente evitem lotar suas sessões. Nas academias, esse número pode chegar a 30 praticantes. Apesar de envolver movimentos livres e sem o auxílio de aparelhos, as aulas no chão, afirmam profissionais da área, não são mais difíceis nem exigem mais esforço. Os exercícios de solo e com aparelhos produzem os mesmos resultados

3- O pilates tem os mesmos efeitos da musculação?
Não. Os exercícios do pilates fortalecem, mas não fazem os músculos crescer tanto quanto a musculação. O pilates trabalha mais com a repetição de movimentos e menos com o aumento das cargas. Além disso, as molas usadas nos aparelhos oferecem um tipo de exercício diferente dos executados na musculação. “As molas produzem resistência constante e movimentos precisos”, diz Isabel Sacco, professora de biomecânica da Universidade de São Paulo (USP). “Na musculação, a eficiência do movimento depende do ângulo correto de cada exercício.” Outra diferença é que os exercícios de pilates feitos no chão trabalham vários grupos musculares ao mesmo tempo, enquanto na musculação cada exercício estimula, normalmente, um músculo por vez.

“O pilates me deu um corpo mais definido e menos inchado”, afirma o empresário Sérgio Sacchi, de 44 anos. Depois de descobrir três hérnias de disco, consequência de anos de exercícios sem alongamento adequado, tinha parado com as atividades físicas. Sacchi conheceu o pilates há dez anos. “Foi a alternativa que encontrei para me exercitar, depois dos problemas na coluna.

4- Pilates cura hérnia e outros problemas na coluna?
Não existe cura para hérnia ou outras lesões, mas há meios de atenuá-las e reduzir as dores. Médicos e fisioterapeutas indicam pilates como uma boa opção para quem tem lesões na coluna por causa dos exercícios de baixo impacto, do fortalecimento dos músculos abdominais e da correção de problemas posturais. “Indico a prática a meus pacientes, assim como recomendo a reeducação postural (RPG) e a fisioterapia tradicional”, afirma Jamil Natour, professor de reumatologia da Unifesp.

A designer Karina Arruda, de 42 anos, recorreu ao pilates para cuidar da postura. Depois de sua primeira gravidez, há três anos, Karina começou a sentir dores e descobriu uma hérnia de disco. Por indicação médica, procurou as aulas de pilates e, depois de seis meses, parou com os analgésicos. “Não tomo mais nada”, diz. A dona do estúdio onde Karina treina, Luciana Araújo, diz que muitos alunos chegam por indicação médica.

5- Pilates evita lesões futuras?
Não. Para os especialistas, não há como comprovar que o fortalecimento da musculatura do abdome proteja a coluna contra novas lesões. “É uma besteira”, afirma Daniel Feldman, reumatologista da Unifesp. “O fortalecimento desses músculos não evita lesões.”

6- Pilates emagrece?
Não necessariamente. Apesar de alguns exercícios exigirem um grande esforço físico, o objetivo do método não é a perda de peso. Para quem quer emagrecer, atividades aeróbicas são a melhor opção.

7- Pilates faz crescer?
Não. O pilates não acrescenta centímetros mágicos à estrutura óssea de seus praticantes. Mas melhora a postura. Por causa da postura mais ereta, temos a impressão de que crescemos, porque andamos menos curvados.

8- Quais são as variações do pilates?
É um assunto controverso entre os adeptos do método. Ao longo dos anos, os exercícios criados por Pilates foram incorporando novidades e se espalharam pelo mundo. Nas academias, o método ganhou adaptações, como swim pilates (na piscina), jumpilates (que alterna três minutos de pulos com um de pilates), iogilates (pilates e meditação). Os mais puristas afirmam que as variações da técnica criada por Papa Joe não são pilates. Assim, bolas e exercícios na água seriam uma deturpação da prática. “Estão usando o nome de um gênio da forma errada”, afirma Romana Kryzanowska, americana que se considera sucessora de Joseph Pilates. Mas Pilates nunca registrou seu método e Romana não foi sua única discípula.

9- Pilates tem algum perigo?
Assim como acontece com qualquer exercício, o pilates mal executado pode agravar as lesões de quem procura o método com fins terapêuticos ou mesmo causar novas lesões. “Cuidado com professores que defendam uma coluna completamente reta ou que peçam para o aluno ‘encaixar o quadril’, posição em que o quadril se move para a frente e a curvatura lombar tende a ficar mais reta”, afirma Isabel Sacco. Isabel explica que, ao tentar reverter a curvatura normal da coluna, diminuímos sua capacidade de resistir a cargas e a deixamos mais vulnerável a lesões.

10- Como saber se a academia de seu bairro é séria?
A melhor maneira de se precaver na hora de escolher o estúdio ou a academia é verificar quem são os professores e quantas horas de aulas eles têm em sua formação. As principais instituições que emitem certificados no Brasil são reconhecidas pela Pilates Method Aliance, aliança internacional do método, e exigem um mínimo de 450 horas de aula. Esse número pode ser alterado para 360 horas de aula em cursos de especialização, como previsto pelo MEC. Os dois modelos são confiáveis. “Fuja de professores que tenham um workshop de fim de semana como único treinamento para dar aulas de pilates”, afirma Alice Becker, presidente da Aliança Brasileira de Pilates.

11- Pilates pode ser praticado por qualquer pessoa?
Não. Crianças abaixo de 6 anos ainda não têm estrutura óssea, dos músculos e ligamentos completamente formados. Pessoas com osteoporose grave ou com lesões graves na coluna também não devem praticar.

12- Existe algum limite para o número de aulas?
Assim como na musculação, especialistas recomendam que os músculos descansem por 48 horas. Como no pilates a musculatura do core é sempre exercitada, o ideal é alternar os dias. Isso dá uma média de três vezes por semana.

Fonte: dicas da metacorpus

Condromalácia patelar estabilizada pelo Pilates



CONDROMALÁCIA PATELAR ESTABILIZADA PELO PILATES

A Condromalácia patelar consiste em uma patologia degenerativa da cartilagem patelar e dos côndilos femorais correspondentes. Trata-se de uma espécie de amolecimento desta cartilagem pelo atrito incorreto contra os côndilos do fêmur. Ocorre um desconforto e dor ao redor ou atrás da patela. Já o termo mais genérico, síndrome da dor patelo-femural, se refere aos estágios iniciais dessa condição, na qual os sintomas ainda podem ser completamente revertidos.

A dor (algumas vezes ardência) é descrita como profunda e localizada na região retropatelar.O sintoma mais comum é a dor atrás da patela, especialmente nas subidas ou durante longos percursos com pedaladas lentas. Pode ser sentida, por exemplo, ao subir e descer escadas, em atividades prolongadas, após ficar muito tempo com os joelhos flexionados e ao agachar-se. Ainda, é possível que ocorra crepitação e estalos, muitas vezes audíveis, além de edema e derrame intra-articular, ocasionados pelo acúmulo excessivo de líquido sinovial formado no processo inflamatório.

Algumas pessoas têm predisposição a apresentar a lesão devido ao desalinhamento da patela, ao invés da patela percorrer o “trilho” formado pelos côndilos do fêmur na flexão e extensão, ela tende a deslocar-se para as laterais, aumentando o atrito entre os dois ossos. A posição da patela de forma mais alta que o normal também são fatores predisponentes. As mulheres costumam ser mais susceptíveis a tal lesão pois, em geral, possuem o quadril mais largo. Ocorre prioritariamente em atividades como balé, corridas, ciclismo, voleibol, etc.

Acredita-se que a causa seja relacionada a fatores anatômicos, histológicos e fisiológicos que podem resultar em um enfraquecimento e amolecimento da cartilagem envolvida. Assim como as alterações de alinhamento da patela, que excursiona fora do local adequado, ocasionando atrito entre sua superfície articular e a superfície articular do fêmur, desse modo provocando “desgaste”. Tais alterações de alinhamento muitas vezes estão relacionadas à desequilíbrios da musculatura do quadríceps como atrofias, hipotrofias e encurtamentos musculares; variações anatômicas tanto do fêmur como da patela.
Um fator muito comum são os relacionados aos microtraumatismos de repetição, traumas crônicos por fricção entre a patela e o sulco patelar do fêmur, bastante comuns em esportes de impacto (futebol, vôlei, ciclismo, tênis, corrida, basquete, …) por força excessiva na região ou choques. Deve ainda ser citada a chamada causa idiopática, quando não são identificadas alterações anatômicas que justifiquem o desenvolvimento da doença. As alterações do ângulo Q do joelho – tendão do quadríceps femoral, ligamento patelar – conduz a um desvio patelar lateral pelo resultante dos vetores de força da espinha ilíaca ântero-superior e do terço superior da tíbia. Uma diminuição desse ângulo resultará em um desvio medial patelar, além de intensificar a compressão patelo-femoral. O Entorse de tornozelo por inversão também pode estar relacionado. Devido aos movimentos de flexâo-plantar, supinaçâo e adução se dá uma anteriorização do tálus e da tíbia, resultando em uma anteriorização da fíbula e então em uma tensão do bíceps femoral. Assim, ocorre um estiramento reflexo no músculo quadríceps femoral, aumentando o atrito fêmur-patelar.

A condromalácia patelar pode ser classificada de acordo com o grau de deterioração, segundo Outerbridge (1961):

GRAU I : amolecimento da cartilagem e edemas
GRAU II : fragmentação e fissura da cartilagem em uma área menor ou igual à proximadamente 1,5 cm
GRAU III: fragmentação e fissura da cartilagem em uma área maior ou igual à aproximadamente 1,5 cm
GRAU IV: erosão ou perda da cartilagem articular com exposição do osso subcondral

Não há um protocolo rígido de tratamento. É importante analisar o grau da lesão adquirida e se direcionar às causas, sempre tentando reequilibrar o alinhamento da patela, inicialmente através de tratamento fisioterápico, podendo associar a métodos analgésicos e antiinflamatórios. A perda de peso, em determinados casos, pode ser recomendada para diminuir o estresse sobre a articulação patelofemural. Em casos graves muitas vezes é necessário tratamento cirúrgico, em que procedimentos combinados para tratamento do alinhamento patelar e tratamento da lesão da cartilagem podem ser realizados por via “aberta”, artroscópica (vídeo) ou mesmo combinada.

O PILATES age de forma fantástica no alinhamento patelar, bem como na estabilização do quadro da condromalácia. Já que um dos grandes alicerces do método é o fortalecimento e estabilização dos músculos centrais do corpo aliada às técnicas que potencializam a respiração e seus benefícios, atingindo assim, o objetivo do aluno através do equilíbrio muscular. Para tal, é preciso avaliar o nivel de força e flexibilidade dos grupos musculares do indivíduo, para que se dê início à prescrição do programa de exercícios. No caso da condromalácia patelar são inclusos exercícios de potência, força, alongamento e mobilização do membro inferior, sempre com o cuidado de evitar sobrecarga na articulação em questão. No geral, é importante o alongamento dos ísquiotibiais, o qual seu encurtamento implica em um agravamento no atrito da patela com o fêmur, no momento da marcha. Uma atenção especial ao quadríceps, sobretudo o vasto medial e banda iliotibial, tendões e panturrilha também são extremamente necessárias para equilibrar as forças atuantes sobre a patela.