Pilates - Quando a dor é do dentista
A odontologia tem sido considerada uma profissão “estressante”, sendo freqüentemente associada a agravos à saúde, tanto de ordem física como psíquica. Estudos sistemáticos sobre os Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (DORT) colocam os profissionais de odontologia entre os primeiros lugares em afastamentos do trabalho por incapacidade temporária ou permanente e respondendo por cerca de 30% das causas de abandono prematuro da profissão, devido, principalmente, pela postura incorreta, movimentos repetitivos e o uso do mesmo grupo muscular para manter a posição de trabalho.
As regiões mais acometidas pelo DORT em cirurgiões dentistas são: pescoço, punhos, mãos, ombro e região lombar.
O MÉTODO PILATES tem sido uma alternativa de condicionamento muscular procurado por alguns profissionais da área para a manutenção da boa postura. O Pilates consiste em exercícios de condicionamento físico executados em aparelhos ou no solo, utilizando-se de molas como assistência ou resistência para ensinar a forma mais correta “bio mecanicamente” de se utilizar o nosso corpo.
O método ajuda a corrigir a postura; melhorar a flexibilidade e força de forma global; melhorar a coordenação motora e consciência corporal. Além disso, o Pilates ativa a musculatura estabilizadora da coluna (transverso do abdômen e multífidos) de grande importância para o dentista por assumir posições estáticas por um longo período. A musculatura da cintura escapular e membros superiores também deve ser bastante trabalhada por estes profissionais.
A respiração, a concentração e a fluidez de movimentos são princípios do método para existir uma conexão entre mente e corpo, dissipando tensões e stress, melhorando a disposição do dia-a-dia.
Autor: Silvia Aguiar – professora de educação física
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