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Hoje nós vamos falar sobre o Pilates como tratamento a uma doença que, apesar de bastante difundida e de atingir uma grande massa de pessoas, ainda é um mistério para muita gente no tocante a sintomas, prevenção e tratamento: a osteoporose.

A osteoporose é uma condição metabólica que se caracteriza pela diminuição progressiva da densidade óssea e aumento do risco de fraturas. Para entender o que acontece, basta lembrar que os ossos são compostos de uma matriz na qual se depositam complexos minerais com cálcio. Outra característica importante é que eles estão em constante renovação, já que são formados por células encarregadas de reabsorver as áreas envelhecidas e por outras cuja função de produzir ossos novos. Esse processo permanente e constante possibilita a reconstituição do osso quando ocorrem fraturas. Com o tempo, porém, a absorção das células velhas aumenta e a de formação de novas células ósseas diminui. O resultado é que os ossos se tornam mais porosos e perdem resistência. Geralmente, é uma patologia silenciosa e assintomática, até que ocorra a primeira fratura. Ela atinge mais as mulheres do que os homens e também indivíduos idosos e sedentários.

Neste sentido, o Pilates entra como parceiro no tratamento e pode desenvolver um papel muito importante, afinal, ele aumenta a força muscular e melhora o alongamento, o que estimula a coordenação muscular e aperfeiçoa a respiração. Mas como exatamente isso pode te ajudar? Vamos descobrir!

• Força muscular: o aumento da força muscular auxilia por meio da contração que o músculo imprime aos ossos, dando-os melhor suporte.
• Alongamento: o alongamento auxilia na adequação de uma postura correta, na flexibilidade e na agilidade dos movimentos, sendo essencial para evitar as tão perigosas quedas.
• Coordenação motora: importante fator para se ter um bom equilíbrio, evitando as quedas indesejadas.
• Respiração: o pilates promove a reeducação da respiração, diminuindo, assim, o gasto energético e renovando a circulação sanguínea.

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A infância, grande período de descobertas, aprendizado e crescimento na vida, mudou muito nas últimas duas décadas. Se no passado tínhamos vasta liberdade para correr, brincar na rua, subir em árvores, nos exercitarmos ao ar livre, a mudança no modo de vida tido como moderno restringiu bastante a melhor fase da nossa vida e hoje grande parte das crianças vivem em um ambiente acelerado e competitivo, com pouco movimento e muitas horas de interação com a tecnologia.

Carregar mochilas cheias de livros, apostilas, horas de uso de gadgets, uma postura relaxada em frente à TV ou ao computador ou mesmo a quantidade excessiva de atividades são alguns dos fatores que contribuem para que as crianças percam postura e a saúde. Concentração, respiração, controle, alinhamento, precisão, fluência, ritmo e compromisso com o corpo todo, elementos fundamentais para a vida das crianças e manutenção da saúde, são a base de todos os exercícios de Pilates.

Mas crianças podem praticar Pilates? Claro que sim! Com um conteúdo trabalhado no sentido mais lúdico, que crie identidade com o universo infantil, para que faça sentido para a criança e não se torne apenas uma atividade enfadonha, o método proporciona a percepção do próprio corpo e do espaço que ele ocupa, além da consequente percepção do espaço que o outro ocupa.

Entre os diversos benefícios para as crianças que praticam o Pilates, podemos destacar: a organização do sistema locomotor, a melhora da postura, da concentração, do humor, do sono, da circulação sanguínea e energética, da digestão, do tônus e da flexibilidade.

Para que o trabalho seja frutífero, o ideal é que as atividades sejam realizadas duas vezes por semana, em sessões de uma hora.

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A adolescência é a época da vida onde o corpo humano passa pelas principais transformações. Internamente os ossos crescem, os hormônios mudam, já externamente, o contato com um mundo com mais responsabilidades, mudança na aparência e voz são as principais marcas desse período. Com a chegada ao ensino médio, por exemplo, os jovens passam a lidar com horas estudando, mochilas pesadas, longos períodos no computador e a pergunta que não quer calar: e a saúde dessa coluna? Como fica?

Para prevenir problemas posturais, dores nas articulações e redução da flexibilidade, o Pilates, técnica criada por Joseph H. Pilates na década de 20 e que é mundialmente conhecida como aliada na prevenção de problemas posturais e tratamento da coluna vertebral, é a modalidade de exercício perfeita.

O método trabalha o fortalecimento e alongamento dos músculos, aumentando a mobilidade das articulações com movimentos realizados sem pressa e com controle. Os exercícios são suaves, mas a prática constante traz ótimos resultados. Não há, como em outras modalidades, o desgaste físico e exaustão muscular, por isso é uma atividade amplamente recomendada aos adolescentes.

Lembramos que quanto mais cedo começamos a trabalhar nossa musculatura, mais rápidos e duradouros serão os resultados.

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Uma dúvida recorrente para quem conhece pouco das técnicas utilizadas pelo Pilates, é sobre quais reais diferenças entre o Pilates e a Ioga. Antes de qualquer coisa, vamos falar sobre a semelhança que deixa todo mundo confuso: tanto o Pilates como a Ioga focam na integração “mente sã, corpo são”. Ambas trabalham com o bem estar da mente em prol do bem estar do corpo, com exercícios que cuidam da respiração, por exemplo.

É sempre bom lembrar que nem o método Pilates nem a Ioga foram criados para ser exercícios físicos, portanto a escolha do melhor para cada um está intimamente ligada a conquista de metas pessoais, ou seja, fatores únicos e de difícil comparação.

A técnica criada por Joseph Pilates difere do exercício milenar em alguns pontos. Vamos a eles:

• Gasto Calórico: É importante saber que nessas atividades o gasto calórico varia muito de acordo com o nível de condicionamento de cada aluno, que determina as rotinas de exercícios. Traçando uma estimativa, uma aula de Pilates pode queimar até 550 calorias para um praticante avançado e cerca de 380 calorias para um iniciante. Já a Yoga, depende muito do estilo e a gama de exercícios é vasta. Pegando como exemplo os estilos que priorizam o exercício físico, como a Power Yoga, pode-se ter um gasto de cerca de 450 calorias por aula.
  
• Fortalecimento Muscular: Este é um ponto chave para ambos, pois é o fortalecimento e estabilização muscular o objetivo da maioria das pessoas que buscam conscientemente e não por modismos, estas duas práticas. Tanto a Yoga quanto o Pilates promovem um fortalecimento e estabilidade muscular bastante satisfatória em seus praticantes, sendo que em ambas a melhora do tônus muscular promove uma melhora do metabolismo basal.
  
• Condicionamento Físico Geral: Apesar de este não ser o principal objetivo de nenhuma das duas, tanto a Yoga quanto o Pilates promovem uma melhora de fatores como força, flexibilidade, resistência muscular e coordenação motora. Portanto, ambas são eficientes neste quesito.

As diferenças, apesar de pequenas, existem e cabe particularmente a cada aluno analisar pontos fortes de cada atividade e escolher a que mais se encaixa com seu estilo de vida e desejo de resultado.